Devido ao seu porte e função, o Bondinho do Pão de Açúcar é considerado um polo gerador de viagens (PGV) e, de acordo com o DENTRAN (2001), os PGVs são empreendimentos de grande porte que atraem ou produzem grande número de viagens, causando reflexos negativos na circulação viária em seu entorno imediato e, em certos casos, prejudicando a acessibilidade de toda a região, além de agravar as condições de segurança de veículos e pedestres. Vale ressaltar que os estudos dos impactos devem ser atualizados constantemente, visto que as condições de tráfego do empreendimento e da cidade são dinâmicas e mudam com o passar dos anos.

Para este estudo será determinado o diagnóstico da situação atual das viagens nos acessos e estimada a demanda adicional futura, calculada a partir dos padrões de viagens dos usuários que serão observados considerando a sazonalidade do empreendimento. A presente contratação busca auxiliar o Bondinho do Pão de Açúcar a melhorar o nível de serviço prestado aos seus usuários no que tange o acesso ao empreendimento e reduzir o impacto causado pelo PGV aos moradores e outros frequentadores do bairro.

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Nos últimos três anos houve uma mudança significativa nos fluxos de pessoas no ambiente urbano. Na ausência de medicamentos e vacinas eficazes no início da pandemia do COVID-19, governos de vários países em todo o mundo implementaram bloqueios para conter disseminação da doença (Bolaño-Ortiz et al., 2020; Tosepu et al., 2020), fazendo com que as atividades econômicas e sociais fossem interrompidas por um dado período (lockdown) globalmente (Ashraf, 2020; Muhammad et al., 2020). No Brasil, em 16 de março, o governador do estado declarou emergência de saúde pública na cidade do Rio de Janeiro e medidas de bloqueio parcial entraram em vigor uma semana depois (Dantas et al., 2020). Durante a primeira semana de quarentena, no Rio de Janeiro, o transporte público teve uma redução de aproximadamente 50% e os veículos particulares foram significativamente reduzidos (Cyberlab, 2020). Com a vacina já disponível para a população, em abril de 2021, foi autorizada a reabertura de bares, restaurantes, serviços e comércio não essenciais e no dia 08 de março o uso de máscaras deixou de ser obrigatório na cidade

Como resultado do distanciamento social, era esperado que a demanda por viagens pudesse cair permanentemente devido a uma maior quantidade de trabalho realizado a partir das residências, aumento do número de compras online e ao temor do “novo” contato social que passaria a existir quando as regras de distanciamento social não estiverem mais em vigor (de Vos, 2020). Nota-se, por exemplo, que mesmo com o retorno à normalidade, houve um aumento significativo na adoção do home office se comparado ao período anterior da pandemia. Segundo a FGV (2023), em 2022, 32,7% das empresas afirmam ter adotado o home office, de forma parcial ou total, no setor das indústrias esse número ficou em 49%. Outro impacto observado devido à pandemia foi a crise econômica. Segundo o IBGE (2021), o PIB brasileiro retraiu em 4,1% e o índice de desempregou chegou a 14,6% entre julho e setembro de 2020. Apesar do país já ter diminuído seu índice de desemprego (7,9% no final de 2022), o país se mantém desde agosto de 2022 com uma taxa de juros alta, o que influência diretamente no consumo.

Portanto, tendo encerrado esse ciclo de grandes bloqueios, com o país voltando a normalidade e tendo em vista a grande importância de um efetivo serviço de transporte público, é muito importante entender as principais mudanças ocorridas no padrão de deslocamento para compreender novamente o ambiente urbano e pensar nas medidas adotadas visando um planejamento de transportes mais eficiente. Nesse sentido o presente projeto tem como objetivo estudar o impacto da pandemia Covid-19 no padrão de deslocamento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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A indústria de exploração e produção de petróleo e gás tem a necessidade de armazenagem em áreas cobertas e descobertas de matérias primas, materiais de construção e montagem, equipamentos, além de insumos para manter a operacionalidade de plataformas e sondas, assim como recebimento de retorno de resíduos secos e molhados em portos.

Na movimentação dos materiais, equipamentos e resíduos são utilizados veículos tipo empilhadeiras. Em função disto questiona-se qual a metodologia mais adequada para trânsito e sinalização das empilhadeiras nas vias dos armazéns e portos.

Neste sentido, esse projeto consiste em realizar um levantamento quantitativo e qualitativo dos equipamentos de movimentação, nos armazéns, cobertos e descobertos, da empresa contratante, a fim de criar metodologia aplicada ao trânsito seguro de empilhadeiras e pessoas, com o objetivo de mitigar acidentes e incidentes.

De forma complementar, o estudo busca demonstrar o método mais adequado para sinalização de segurança e indicação de velocidade adequada e segura para trânsito de veículos de movimentação de cargas em armazéns cobertos, descobertos e áreas portuárias.

Resultado: GUIA PRÁTICO DE SEGURANÇA: ORIENTAÇÕES SOBRE VELOCIDADE E SINALIZAÇÃO VIÁRIA EM ÁREAS OPERACIONAIS.

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